segunda-feira, 2 de julho de 2007
"Twins of Evil" (1971 - 87m)
SINOPSE
As jovens e órfãs gémeas Maria e Frieda são adoptadas pelo seu tio Gustav Weil, líder de um grupo que pretende acabar com o fenómeno dos vampiros.
Os caracteres das irmãs são completamente opostos: uma é acanhada e tímida; e a outra segue caminhos de vício e depravação sempre que pode.
REALIZADOR
John Hough
INTÉRPRETES
Peter Cushing, Dennis Price, Mary Collinson, Madeleine Collinson, Isobel Black, Kathleen Byron, Damien Thomas, David Warbeck, Harvey Hall, Katya Wyeth, Alex Scott, Judy Matheson, Luan Peters, Shelagh Wilcocks, Inigo Jackson, Roy Stewart, Maggie Wright, Kirsten Lindholm, Peter Thompson.
LUXÚRIA DE VAMPIROS
por Renato Rosatti
"Oh, Senhor das Trevas, Príncipe do Inferno. Ouça o apelo de teu servo. Manda do teu reino negro o poder para cumprirmos o teu desejo na Terra. Recria este pó de séculos para que, a teu serviço, os mortos possam se unir aos não mortos. Aceita este sacrifício em tua homenagem. Transforma agora este sangue fresco e quente em um corpo da tua criação, e este espírito inocente no mal" - Ritual satânico conduzido pelo Conde Karnstein
No início dos anos 1970 o estúdio inglês "Hammer" foi o responsável pela produção da "trilogia Karnstein", formada por filmes com história baseada na obra de vampirismo "Carmilla", do escritor irlandês J. Sheridan Le Fanu (1814 / 1873). São eles: " Camilla, a Vampira de Karnstein" (The Vampire Lovers, 70), dirigido por Roy Ward Baker e com Peter Cushing e a bela atriz polonesa Ingrid Pitt; "Luxúria de Vampiros" (Lust For a Vampire, 71, de Jimmy Sangster), com a loira Yutte Stensgaard, nascida na Dinamarca e de uma beleza impressionante; e "As Filhas de Drácula" (Twins of Evil, 71, de John Hough), com as gêmeas Madeleine e Mary Collinson e novamente o sempre presente Peter Cushing, como um caçador de bruxas.
"Luxúria de Vampiros" é ambientado na Inglaterra por volta de 1830, onde o Conde Karnstein (Mike Raven, ator com grande semelhança física com o lendário Christopher Lee, inclusive no timbre gutural de voz), juntamente com a Condessa Herritzen (Barbara Jefford), realizam um ritual de magia negra auxiliados por um servo cocheiro (Christopher Cunningham). Eles solicitam ao demônio o ressurgimento da vampira Carmilla (1688 / 1710), através do derramamento do sangue fresco de uma bela jovem virgem sacrificada, em seu cadáver apodrecido pelo tempo.
A ação volta-se para uma escola particular de moças situada próxima ao antigo Castelo da amaldiçoada família Karnstein, conhecida na região como formada por vampiros. A escola é dirigida pela Srta. Simpson (Helen Christie) e ministrada pelos professores Janet Playfair (Suzanna Leigh) e Giles Barton (Ralph Bates), este último um estudioso e simpatizante de ocultismo. Paralelamente entram em cena um famoso escritor de livros de magia negra Richard Lestrange (Michael Johnson), que apesar de céptico sobre a existência real de vampiros, chega num vilarejo próximo pretendendo visitar o Castelo Karnstein e fazer pesquisas para seu próximo livro, e que acaba conseguindo uma vaga como professor de literatura inglesa na escola. E também surge uma bela jovem, Mircalla, um anagrama de Carmilla (interpretada por Yutte Stensgaard), que vem para estudar na escola de moças.
Logo, desaparecimentos e mortes misteriosas começam a ocorrer despertando a atenção de um investigador da polícia, Inspetor Heinrich (Harvey Hall), e do pai de uma das moças desaparecidas, Raymond Pelley (David Healy), relacionando os trágicos acontecimentos às ações de um vampiro, culminando na fúria e revolta dos aldeões que incendeiam as ruínas do Castelo Karnstein.
"Luxúria de Vampiros" pertence a uma fase da "Hammer" considerada inferior representada por uma decadência que encerrou as atividades do estúdio poucos anos depois. E o filme tem como característica principal a exploração do erotismo feminino ao mostrar belas mulheres semi nuas em cenas envolvendo vampirismo e lesbianismo, situações que começaram a ser apresentadas no filme anterior da trilogia, "Carmilla, a Vampira de Karnstein", e que passou a ser conhecido como "sexploitation". Além também de mostrar um macabro ritual satânico com sacrifício humano, aproveitando a proliferação desse assunto na época e em diversos outros filmes como "Balada Para Satã" (71) e "Os Ritos Satânicos de Drácula" (73).
Como um típico filme da Hammer, em "Luxúria de Vampiros" encontramos todos aqueles clichês góticos característicos como um castelo imponente no alto de uma colina, um vilarejo próximo atormentado pelo medo, as carruagens, os túmulos, o nevoeiro rasteiro na floresta fantasmagórica à noite, e todo aquele clima de horror que imperava na Europa de alguns séculos atrás. E um detalhe que é impossível não salientar é a inverossímil presença de uma escola exclusiva para lindas moças vizinha de um amaldiçoado castelo, conhecido historicamente pela fama de seus antigos proprietários em envolvimentos com o mal e vampirismo. Mas é até compreensível para servir de base no desenvolvimento de todo o argumento do filme.
O filme foi lançado no Brasil no formato DVD em Dezembro de 2002, pela revista "Dark Side DVD" ano 1 número 4, com distribuição em bancas e um preço popular. Como material extra vieram um trailer de quase três minutos sem legendas, "radio spots" de aproximadamente dois minutos, biografias dos atores Ralph Bates e Yutte Stensgaard, além do diretor Jimmy Sangster, e uma galeria com muitas fotos interessantes. A capa do DVD nacional traz como destaque uma interessante foto do imponente Conde Karnstein, com seu visual gótico que intimida, porém seria mais adequado ainda se fosse utilizada uma foto da sensual vampira Carmilla, enfatizando a beleza de Yutte Stensgaard, com seus fascinantes olhos azuis.
Curiosamente, na cena do ritual satânico com o objetivo de ressuscitar Carmilla, numa missa negra conduzida pelo Conde Karnstein, aparece em um determinado momento um close fechado dos olhos do satanista, vermelhos de sangue reproduzindo o ódio e o mal absolutos, e na verdade essa cena foi reproduzida de "O Conde Drácula" (Scars of Dracula, 70), sendo que os olhos malignos são de Christopher Lee protagonizando o eterno vampiro Drácula. Outra curiosidade é a presença sempre muito determinada do ator Mike Raven como o Conde Karnstein e também como um falso médico, Dr. Frohein, limitando-se a dizer poucas palavras com sua voz gutural, e sempre informando falsamente a causa da morte das vítimas de Carmilla como sendo "ataque do coração".
O veterano inglês Jimmy Sangster nasceu em 1924 e é mais conhecido com roteirista de vários filmes de fundamental importância para a consagração da Hammer como "O Estranho de Um Mundo Perdido" (56), "A Maldição de Frankenstein" (57), "O Vampiro da Noite" (58), "A Vingança de Frankensterin" (58), "A Múmia" (59), "Jack, o Estripador" (59), "O Homem Que Enganou a Morte" (59), "As Noivas do Vampiro" (60), "Drácula: Príncipe das Trevas" (66), "O Horror de Frankenstein" (70, este também na direção), entre outros.
O elenco de "Luxúria de Vampiros" tem como destaques Ralph Bates (1940 / 1991), ator inglês nascido em Bristol, e a bela Yutte Stensgaard, nascida na Dinamarca em 1946. Bates participou de outros filmes importantes da Hammer como "O Sangue de Drácula" (70), o já citado "O Horror de Frankenstein" (como o cientista Victor Frankenstein) e "O Médico e a Irmã Monstro" (71, no papel do atormentado Dr. Jekyll). Quanto à Stensgaard, ela teve uma carreira muito curta, e curiosamente não voltou a atuar mais depois de interpretar a vampira Carmilla no filme de Jimmy Sangster em 1971. Mas, sobre sua participação em "Luxúria de Vampiros", podemos dizer que como atriz seu trabalho foi apenas razoável, mas como uma vampira sua beleza estonteante deve colocá-la como uma das mais belas mulheres da história do cinema.
Renato Rosatti
LUXÚRIA DE VAMPIROS (Lust for a Vampire / Love For a Vampire / To Love a Vampire, Inglaterra, 1971). Hammer Films, 95 minutos. Filmado em locações dos "Elstree Studios".
Direção: Jimmy Sangster
Roteiro: Tudor Gates, baseado na obra "Carmilla", de Joseph Sheridan Le Fanu
Produção: Harry Fine e Michael Style
Fotografia: David Muir
Maquiagem: George Blackler
Música: Harry Robinson
Edição: Spencer Reeve
Elenco: Ralph Bates (Giles Barton), Barbara Jefford (Condessa Herritzen), Suzanna Leigh (Janet Playfair), Michael Johnson (Richard Lestrange), Yutte Stensgaard (Mircalla / Carmilla), Helen Christie (Srta. Simpson), Pippa Steele (Susan Pelley), David Healy (Raymond Pelley), Harvey Hall (Inspetor Heinrich), Mike Raven (Conde Karnstein), Michael Brennan, Jack Melford, Christopher Cunningham, Judy Matheson, Christopher Neame.
CARMILLA, A VAMPIRA DE KARNSTEIN
por Renato Rosatti
"Esse é meu relato dos temíveis Karnsteins. Diante de Deus talvez sejamos poupados desses acontecimentos sobrenaturais novamente." - Joachim von Hartog
Na história do cinema de horror, e mais especificamente enfocando o tema do vampirismo, o livro do irlandês Bram Stoker (1847 / 1912), "Drácula", escrito em 1897, foi o escolhido como base para uma infinidade de filmes, sendo uma das obras literárias mais filmadas em todos os tempos, e envolvendo principalmente homens sugadores de sangue. Porém, um outro romance chamado "Carmilla", escrito pelo igualmente irlandês Sheridan Le Fanu (1814 / 1873) num período ainda anterior, em 1871, e que influenciou a obra de Stoker, apresentava sensuais, sedutoras, belas e provocantes vampiras em seu argumento básico, sendo também bastante utilizado pelo cinema em vários filmes interessantes, onde entre eles destaca-se a famosa "trilogia Karnstein", produzida no início da década de 1970 pela nostálgica produtora inglesa "Hammer".
Nessa época, o ciclo de filmes do vampiro Drácula (interpretado magistralmente por Christopher Lee) estava se desgastando numa mostra clara de decadência, obrigando a Hammer a procurar alternativas que mantivessem o interesse do público e consequentemente a saúde financeira da empresa, afinal fazer "cinema" é considerado pelos executivos acima de tudo um "negócio" que precisa gerar lucros para manter sua sobrevivência e continuidade. A citada trilogia inicia uma nova fase do estúdio, considerada bastante ousada por mostrar pela primeira vez o erotismo de belas mulheres vampiras semi nuas em cenas de lesbianismo, sendo por isso mesmo motivo de um maior patrulhamento pela censura da época.
Em 1970, a "Hammer" fez uma parceria com o estúdio americano "American International", e juntos produziram um único filme que é considerado um dos principais a explorar o universo ficcional da obra de Le Fanu, "Camilla, a Vampira de Karnstein" (The Vampire Lovers), dirigido por Roy Ward Baker e com Peter Cushing e a bela Ingrid Pitt. No ano seguinte, vieram as duas outras produções da trilogia, "Luxúria de Vampiros" (Lust For a Vampire, de Jimmy Sangster), com Yutte Stensgaard, e "As Filhas de Drácula" (Twins of Evil, de John Hough), com as gêmeas Madeleine e Mary Collinson e o sempre presente Peter Cushing.
Apresentando todos aqueles elementos góticos característicos dos filmes da Hammer, como os imponentes castelos, a floresta fantasmagórica, os túmulos envoltos numa névoa sinistra, uma família atormentada por uma maldição, e acrescentando um significativa dose de erotismo e sensualidade com a nudez de belas mulheres, a história se inicia com o Barão Joachim von Hartog (Douglas Wilmer), um caçador de vampiros em busca de vingança pela morte de sua irmã, preparando uma armadilha no temível Castelo de Karnstein, onde uma família amaldiçoada de vampiros repousa em suas tumbas frias saindo apenas à noite em busca de alimento, o sangue dos aldeões de um vilarejo próximo. Quando uma jovem e bela vampira retorna de sua caçada, é surpreendida por Hartog que se apossa de seu manto, evitando que a criatura da noite possa voltar ao túmulo novamente. Incitando a vampira para um confronto, Hartog a mata através de decapitação, um dos poucos meios possíveis de se destruir um vampiro, e num trabalho exaustivo consegue eliminar os outros familiares em suas covas, cravando-lhes estacas de madeiras nos corações. Porém, o túmulo da bela Mircalla Karnstein (1522 / 1546) estava escondido num local seguro e não foi violado, permitindo que ela possa ressurgir para continuar o legado maldito de sua família em busca de sangue.
A ação volta-se agora para uma festa no castelo do general von Spielsdorf (o aristocrático Peter Cushing), que recebe a visita de uma condessa da região (Dawn Addams), com sua bela filha Marcilla (Ingrid Pitt), que se hospeda no castelo e inicia seus planos de sedução com a jovem sobrinha do general, Laura (Pippa Steele), de quem quer o prazer sexual e o sangue jovem. O namorado da moça e administrador da propriedade, Carl Ebhardt (Jon Finch), não foi capaz de evitar a morte de Laura em condições misteriosas (fraqueza progressiva, em meio ao tormento de horríveis pesadelos), e que coincidiram com o desaparecimento de Marcilla.A vampira reaparece novamente com um nome alternativo, Carmilla, e como hóspede de uma outra mansão nas redondezas, pertencente ao Sr. Roger Morton (George Cole), que vive com a filha Emma (Madeline Smith) sob os cuidados da governanta Srta. Perrodot (Kate O´Mara), que por sua vez divide a administração do local com o capataz Sr. Renton (Harvey Hall). Esses últimos acabam seduzidos pelos encantos profanos de Carmilla, tornando-se as novas vítimas da ancestral criatura da noite. E para evitar a morte iminente da jovem Emma, em circunstâncias igualmente misteriosas como o de Laura, seu pai une-se ao general von Spielsdorf e ao Barão Hartog para juntos enfrentarem a vampira num confronto mortal em seu próprio lar de origem, no Castelo de Karnstein.
Curiosamente, o ator que interpretou um médico em "Carmilla", e eventualmente transformando-se em outra vítima das garras da sensual vampira, é o veterano Ferdy Mayne, o mesmo que encarnou o Conde Von Krolock, um aristocrático vampiro na clássica comédia de Roman Polanski "A Dança dos Vampiros" (Dance of the Vampires, 67). É impressionante como o ator tem um rosto e postura perfeitamente associados a uma figura de vampiro.
Outro detalhe curioso é a sinistra presença em alguns momentos do filme, de um homem misterioso vestindo uma grande capa (o ator John Forbes-Robertson) creditado apenas como "Homem de Preto", e que aparece sem dizer uma única palavra demonstrando ser um vampiro e de possuir alguma relação com Carmilla.
Em Novembro de 2002, "Carmilla, a Vampira de Karnstein" foi lançado no Brasil em DVD pela revista "Dark Side DVD" ano 1 número 2, com distribuição em bancas e um preço popular. Infelizmente houve algumas falhas notáveis, começando pelo título que o filme recebeu, o qual deveria ser "Os Amantes Vampiros", numa tradução literal do original "The Vampire Lovers". A qualidade da imagem está apenas razoável, e como material extra veio somente um pequeno trailer de 30 segundos e sem legendas, anunciado de forma equivocada no menu interativo como sendo de "Drácula, o Príncipe das Trevas" (66), quando o correto é "Drácula no Mundo da Mini Saia" (Dracula A.D. 1972).
O cineasta inglês Roy Ward Baker nasceu em 1916 em Londres. Sua filmografia com quase 60 trabalhos tem como destaque os filmes de horror e ficção científica da "Hammer", como "Uma Sepultura na Eternidade" (67), "Gangsters na Lua" (69), "O Conde Drácula" (70), "O Médico e a Irmã Monstro" (71), este baseado no famoso livro de Robert Louis Stevenson, e "A Lenda dos Sete Vampiros" (74), um dos últimos trabalhos da produtora, que encerrou as atividades poucos anos depois. O diretor participou também da rival "Amicus", dirigindo as antologias "Asilo Sinistro" (72), com histórias de Robert Bloch, e "A Cripta dos Sonhos" (73).
O elenco de "Carmilla, a Vampira de Karnstein" é formado por dois nomes especiais que tiveram fortes ligações com o horror em suas carreiras, o inglês Peter Cushing e a bela polonesa Ingrid Pitt. Cushing (1913 / 1994) teve uma carreira notável com aproximadamente 130 filmes, boa parte deles voltados para o gênero fantástico interpretando "cientistas loucos" ou nobres aristocráticos. Recebeu dos fãs e críticos o merecido título de "Cavalheiro do Horror" e ficou eternamente conhecido como o lendário caçador de vampiros Prof. Van Helsing ou pelo papel do cientista Dr. Frankenstein, numa enorme série de filmes significativos. Já a atriz Ingrid Pitt nasceu em 1937 na Polônia, e certamente está entre as mais efetivas e sensuais vampiras da história do cinema, interpretando entre outras, a sanguinária Carmilla / Marcilla / Mircalla da Hammer, vários interessantes anagramas da lendária vampira do escritor Le Fanu. Ela também participou de algumas outras produções do gênero destacando-se "A Condessa Drácula" (71), no papel da impiedosa Condessa Elisabeth Nodosheen, numa referência à histórica personagem real Condessa Bathory, que no século XVII se banhava de sangue humano com o insano pretexto de rejuvenescimento. Outros filmes importantes em que atuou foram a clássica antologia "A Casa Que Pingava Sangue" (The House That Dripped Blood, 70, "Amicus"), "O Homem de Palha" (The Wicker Man, 73), ao lado de Christopher Lee, e "Underworld" (85), com roteiro de Clive Barker. Recentemente ela pode ser vista num divertido curta metragem inglês de apenas 20 minutos chamado "Dedos Verdes" (Green Fingers, 2000), com direção de Paul Cotgrove, produzido com a intenção de homenagear os filmes da Hammer, e exibido no "14º Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo, Especial Horror, Categoria Mondo / Thriller", em 31/08/2003.
Renato Rosatti
CARMILLA, A VAMPIRA DE KARNSTEIN (The Vampire Lovers, Inglaterra, 1970). Hammer Films / American International Pictures, 91 minutos
Direção: Roy Ward Baker
Roteiro: Tudor Gates, com adaptação de Harry Fine, Tudor Gates e Michael Style, da obra "Carmilla", de Joseph Sheridan Le Fanu
Produção: Harry Fine e Michael Style
Fotografia: Moray Grant
Música: Harry Robinson
Direção de Arte: Scott MacGregor
Edição: James Needs
Elenco: Peter Cushing (General von Spielsdorf), Ingrid Pitt (Carmilla / Marcilla / Mircalla), Pippa Steele (Laura), Madeleine Smith (Emma Morton), George Cole (Roger Morton), Dawn Addams (Condessa), Jon Finch (Carl Ebhardt), Kate O´Mara (Srta. Perrodot), Douglas Wilmer (Barão Hartog), Harvey Hall (Renton), Kirsten Betts, John Forbes-Robertson, Charles Farrell, Janet Key, Shelagh Wilcocks, Graham James, Tom Browne.
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